Jerónimo de Sousa integrou a delegação do PCP que, no dia 26, em Torres Novas, reuniu com a administração do Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT). Nessa reunião, a delegação do Partido manifestou as suas preocupações com as consequências da reestruturação em curso nos serviços hospitalares da região (Tomar, Abrantes e Torres Novas) que, a concretizar-se, agravaria as já grandes dificuldades no acesso aos cuidados de Saúde pelos utentes dos 11 concelhos do Norte do distrito de Santarém.

O PCP considera que esta reestruturação não pode ser feita sem que sejam tidas em conta as dificuldades de acesso aos cuidados de Saúde primários existentes no distrito de Santarém, com o encerramento de dezenas de extensões de Saúde, alterações de horários de funcionamento das existentes, bem como dos centros de Saúde. A isto soma-se ainda a introdução de portagens na A23 e na A13 e uma quase inexistente rede de transportes públicos.

Desde que o actual modelo de reestruturação da rede hospitalar do Médio Tejo foi conhecido que o PCP se tem oposto a ele, defendendo mesmo a sua suspensão. A Direcção da Organização Regional de Santarém propõe, em alternativa, a potenciação das instalações e equipamentos existentes, alguns dos quais nunca foram postos a funcionar desde a inauguração das três unidades hospitalares que integram o CHMT.